Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Chanel Beads
Nascida da imaginação fértil de Shane Levers, esta banda nova-iorquina foi ganhando a seu tempo e nos devidos espaços artísticos mais fora dos circuitos arty uma reputação local cujo alastrar progressivo teve passo decisivo com o lançamento de 'Elf' em 2023. Canção que serviu de porta estandarte para as intenções vorazes da banda, 'Elf' recortava elementos pop e estranhos para os colar numa tela de aparente simplicidade cujo espírito quase casual se alinhava com a K Records, por entre estalos de sintetizador, uma bateria crua e aquela voz que não está com grandes preocupações de Maya McGregor. Juntando-se a esta última o multi-instrumentalista Zachary Paul, ficou composto o trio que aprofundou as emoções de 'Elf' para o seu disco de estreia : Your Day Will Come. Lançado pela respeitável Jagjaguwar, 'Your Day Will Come' consegue ser tão expansivo na sua palete de influências e assombrações como simples na sua execução e sincero na entrega. O feito das grandes canções, não é?
Fruto da viralidade sem cronografia definida das vivências millenial, onde uma apetência voraz na recolha e disposição de diferentes eras e géneros não segue grandes regras nem contextos, numa hiper-actividade que teve na hyperpop reflexo directo e com o seu declínio enquanto força motriz já anunciado faz algum tempo, discos como 'Your Day Will Come', 'Jubilee' de Cindy Lee ou 'Two Star & the Dream Police' de Mk.gee, apesar de pouco em comum, têm vindo a partir de uma mesma apetência pela colagem aparente díspar em forma de canção para reordenar as coordenadas da indie pop, para um mesmo ciclo geracional. Talvez seja o comedown inevitável após o ataque sensorial, ou não exista nenhuma razão tangível para estas passagens, mas são também reconhecíveis nas canções de Levers apontamentos supostamente inconciliáveis que tanto passam pelo slap bass e alguns teclados muito 80s, os arranjos de Prefab Sprout, linhas vocais em linha com o emo rap, guitarras acústicas que poderiam viver num disco de Microphones, batidas groovy e um sentido de ofício muito descontraído e honesto que nunca põe essas vontades sinergéticas em detrimento das canções. Sente-se tudo ali. Na boa. BS
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Snow Bungalow
Formados em 2022 quando Miguel Silva (Voz/Guitarra) e Gonçalo Protásio (Bateria), alunos da mesma escola de música, perceberam que viviam um ao lado do outro. Unindo-se pelo amor mútuo pela cultura indie e pela busca de significado num mundo moderno barulhento, rapidamente começaram a trabalhar na criação da Snow Bungalow, e em breve adicionaram Tomás Alves (voz/guitarra) e Jamie Hornman (Baixo), as peças finais do puzzle.
Permaneceram dormentes aos olhos do público durante 2 anos, encontrando-se musicalmente e fortalecendo a sua química e capacidade criativa: lançando demos, fazendo concertos secretos e, mais recentemente, gravando os seus primeiros singles, dos quais o primeiro "a blurred memory through an idyllic haze" já foi lançado em Março de 2025.
Snow Bungalow estão finalmente a começar a revelar-se ao público, tocando concertos memoráveis em venues conhecidas em Lisboa.
A sua individualidade torna-se aparente com elementos de shoegaze e indie rock a permearem o seu som, e assim criam já um following dedicado, tanto nas redes sociais como em concertos.
Dedicados e com uma ética de trabalho disciplinada, seguem um plano rigoroso de marketing e lançamentos online onde a sua criatividade visual e estética vem à superfície.
Assim, Snow Bungalow dirigem-se ao encontro do seu lugar na cena musical, com a devoção e talento dignos de uma audiência internacional.
Abertura de Portas
21h30
Preços